20 setembro 2006
Vivendo do que os outros vêem
Existem pessoas que notam mais aquilo que podem ver. Outras que vivem só de aparências. E há quem viva das duas maneiras e do jeito do nosso personagem dessa história fantástica.
Ele costumava ver o mundo pelos olhos dos outros.
Até que um dia, os outros começaram a ver o mundo pelos seus olhos.
E foi quando tudo mudou.
Porque todos podiam ver o que ele tinha visto.
E ele se chocava com o que os outros viam.
Ele não queria que os outros vissem o que ele tinha visto.
Ele mesmo não queria ter olhado para todas aquelas coisas.
Mas agora era tarde.
Todos viam o que ele via.
Escutavam o que ele havia escutado.
Sentiam o que ele um dia sentira.
Então, ele passou a ver o mundo de uma outra forma.
Atravessava o mundo pelo olhar dos outros
Quando os outros olhavam para o que ele pensava em olhar.
Era uma visão sobrenatural das coisas.
Porque não era mais a vista do que ele via.
Nem o mundo que ele sonhara.
Mas aquilo que os outros queriam ver.
E de aparências, assim, ele foi vivendo.
Ele costumava ver o mundo pelos olhos dos outros.
Até que um dia, os outros começaram a ver o mundo pelos seus olhos.
E foi quando tudo mudou.
Porque todos podiam ver o que ele tinha visto.
E ele se chocava com o que os outros viam.
Ele não queria que os outros vissem o que ele tinha visto.
Ele mesmo não queria ter olhado para todas aquelas coisas.
Mas agora era tarde.
Todos viam o que ele via.
Escutavam o que ele havia escutado.
Sentiam o que ele um dia sentira.
Então, ele passou a ver o mundo de uma outra forma.
Atravessava o mundo pelo olhar dos outros
Quando os outros olhavam para o que ele pensava em olhar.
Era uma visão sobrenatural das coisas.
Porque não era mais a vista do que ele via.
Nem o mundo que ele sonhara.
Mas aquilo que os outros queriam ver.
E de aparências, assim, ele foi vivendo.