04 setembro 2006

 

O bosque guardado

Há pessoas que guardam segredos. Outras, que guardam outras coisas. Mas a vida começa quando compartilhamos aquilo que temos de melhor.


Era uma vez uma pequenina fadinha. Ela tinha cabelos bem loiros. Olhos claros. Duas asinhas tão fininhas que quase eram transparentes. Suas roupas eram da cor lilás. Ela adorava voar por aí. Uma luzinha amarela piscava em seu peito toda vez que ela estava feliz. Era uma fada radiante.

No bosque em que ela vivia, também habitavam duendes mágicos. Eles eram muito engraçados. Baixinhos. Com suas roupas coloridas e bem folgadas. Barbas brancas bem compridas. E sapatinhos que tinham uma bolinha no bico, um pé de cada cor. Os duendes trabalhavam sem parar. Eles cuidavam de cada coisa, de cada mínimo detalhe, da natureza daquele lugar.

As árvores desse bosque eram muito altas. As flores e todas as plantas tinha cores vibrantes. A temperatura era sempre agradável. E, de qualquer ponto, podia-se ouvir o barulhinho da água escorrendo pelo riachinho. Era um lugar esplendoroso. Até o sol e a lua pediam licença para entrar. E o dia e a noite disputavam cada minuto para ver quem ficava mais tempo por ali.

Um certo dia, houve uma reunião. Todos concordavam que alguma coisa precisava mudar. Estava tudo muito perfeito, belo, pacífico. Era tudo muito bonitinho, certinho, calminho.

Então, a decisão foi tomada. Eles convidariam uma bruxa malvada, um ogro repulsivo e um lobo mau para virem habitar aquele lugar. Não se concebia mais que existisse uma floresta virgem. Um sítio nunca antes visitado por ninguém. Um verdadeiro tesouro escondido para a vida. E assim foi feito!

E todos viveram felizes para sempre!

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